Genus vivendi

Liberto-me das sombras
sombras essas que me traíem a alma
pensando, escrevendo, sentindo
inspirando a simples calma

Teus gostos e desgostos imaginando
observando o teu invisível
como um ser virtuoso galopando
conquistar o teu imprevisível

Quando leio as tuas rimas
quando leio teus poemas
corações explodem como minas
como alternativas de dilemas

Espero que leias entre linhas
como gaivotas que voam
e aí vais perceber
como estas palavras soam

Nunca questiones o amor
sozinha não vais acabar
nunca esqueças o poeta
que no momento te irá buscar

Se a tua alma foi roubada
foi porque merecia ser venerada,
adorada, ou incorporada num ser puro
como uma simples pedra que faz parte de um muro

Muro esse que contorna o teu caminho,
para que não fiques perdida
como uma floresta ardida,
nem como céu sem passarinho

Cada lágrima trouxe um sentimento,
cada olhar iluminou um pensamento,
tornou-se diferente este momento...

Posted by delight_wings on 12 dezembro 2006 at 8:12 da tarde | Permalink